Quando não há um doador aparentado (um irmão ou outro parente próximo, geralmente um dos pais), a solução para o transplante é procurar um doador compatível entre indivíduos, não familiares, na população regional ou mundial, que representem os diversos grupos étnicos (brancos, negros, amarelos etc.) e sua miscigenação. O REDOME reúne todos os dados dos voluntários, como nome, endereço, resultados de exames e características genéticas.
Sempre que potenciais doadores compatíveis são identificados, a equipe REDOME entra em contato para confirmar a vontade e a disponibilidade destes realizarem a doação. A informação é logo transmitida ao médico do paciente inscrito na busca de um doador e este, junto com a equipe do REDOME, analisa as melhores possibilidades, faz a escolha e é dado início aos procedimentos de seleção. Os doadores são, então, convocados a realizar os testes confirmatórios e a avaliação clínica. A retirada das células para a doação é feita em um hospital habilitado, o mais próximo possível da residência do doador. Assim que retiradas, as células são transportadas até o centro onde o será feito o transplante.
O REDOME atua articulado aos cadastros de todo o mundo. Atualmente, a busca por doadores para pacientes brasileiros é realizada simultaneamente no Brasil e no exterior. Os bancos internacionais também acessam os dados dos candidatos a doadores a partir de sistemas especializados.