A Santa Casa BH inuagurou 10 novos leitos em seu Centro de Transplante, no final de abril. Um dos centros que realiza transplante não aparentado no Brasil, por busca de doador do REDOME, a Santa Casa conta agora com 39 leitos para transplantes de medula e órgãos sólidos.
Em 2017, com dois leitos, foram feitos 11 transplantes de medula não aparentados. Atualmente, com nove leitos destinados para medula óssea, há capacidade para realizar até 108 transplantes de medula (de todos os tipos) por ano, considerando a permanência do paciente por 30 dias no leito.
Para Maura Moura, a ampliação do centro de transplante é de extrema relevância para atender as demandas reprimidas de transplantes em Minas e no Brasil. “O transplante não aparentado é uma modalidade complexa e necessita de qualidade e muita expertise. Nos últimos anos, aprimoramos os nossos conhecimentos e amudurecemos como equipe, realizando com qualidade os nossos compromissos com a instituição, o governo e, principalmente, com o nosso paciente. Este é o momento de crescer, uma vez que estamos preparados e estruturados, gerando mais oportunidades para que os pacientes tenham mais leitos disponíveis para realizar o transplante”, afirma Mara Moura, gerente do Centro de Transplante da Santa Casa BH.
O hospital oferece transplantes de medula óssea, córnea, rim e fígado. Além disso, ainda realiza a captação de múltiplos órgãos para transplantes, coletas de medula óssea e células-tronco periféricas para o REDOME viabilizar o transplante não aparentado em qualquer lugar do país e até no exterior. De 2016 até o momento, foram feitos 132 transplantes de medula óssea (autólogo, aparentado e não aparentado), 31 de fígado, 154 de rim e 236 de córnea.
“Estamos trabalhando para que toda a ala A, do nosso 10º andar, seja destinada a transplantes de órgãos sólidos e nosso 13º andar será utilizado exclusivamente para receber pacientes que necessitam do transplante de medula”, explica Guilherme Riccio, diretor de Assistência à Saúde do Grupo Santa Casa BH.