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Redome

20/09/2025

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Música e heroísmo: doadora transforma experiência em canção para seu receptor

História da cantora Thaís Castanho integra campanha do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea 2025

Em meio às celebrações dos 30 anos do primeiro transplante com um doador não-aparentado no Brasil, e do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea (WMDD), que em 2025 traz o tema “Heróis da Esperança”, histórias reais emocionam e inspiram. Uma delas é a de Thaís Castanho de Souza, de 24 anos, que encontrou na música uma forma de eternizar a emoção de doar.

Cantora desde os 16 anos, compositora desde os 12, professora de Musicalização Infantil e pós-graduanda em Musicoterapia, Thaís transformou a intensidade da experiência da doação em uma canção. Dias após a confirmação da compatibilidade, ao piano, entre lágrimas de alegria, compôs uma música dedicada ao receptor. “Era preciso colocar para fora o amor que estava sentindo. Essa canção é parte de um momento único que vivi e estou vivendo”, conta.

Confira no vídeo abaixo a Thaís cantando a música que compôs.

 

A mensagem da música é clara: esperança. “Milagres são reais para quem acredita. Jamais devemos perder a esperança. Cada um de nós possui uma história linda e única, mesmo nos piores momentos”, afirma.

Ao enviar a gravação para o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), do Ministério da Saúde, a emoção se renovou. Para ela, a música é também uma forma de conscientização: “Quis declarar ao mundo o sentimento único que é ser doador e demonstrar que o amor pelo próximo pode se transformar em vida”.

A música está disponível no YouTube e no Spotify.

Mesmo sem conhecer o receptor, a doadora sente-se ligada a ele de forma profunda: “Diria que ele é único e muito importante para mim. Nossa história se cruzou para sempre. Meu coração regozija de alegria em poder viver nele”.

Início de tudo

Doadora de sangue assídua, ela conheceu a possibilidade da doação de medula durante um atendimento no banco de sangue da Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue). Sem imaginar que seria chamada tão rapidamente, recebeu a notícia da compatibilidade apenas um ano após o cadastro. “No momento em que recebi o e-mail e a ligação do REDOME fiquei em choque. Foi uma sensação única e inesquecível. Aceitei como um presente, uma forma de carinho e cuidado, uma maneira linda de deixar minha marca no mundo”, relembra.

O processo de doação, até então desconhecido para ela, trouxe desafios e aprendizados. “Nunca havia sido internada ou passado por um procedimento hospitalar. Mas a equipe do REDOME foi cuidadosa em cada etapa, me dando segurança e acolhimento. Foi uma experiência enriquecedora, que me fez enxergar a vida de outra forma”, enfatiza.

Entre os momentos mais marcantes, ela guarda na memória a cena da coleta: “Ver o plasma sendo separado do meu sangue foi transformador. Uma porção tão pequena de mim seria uma imensidão tão grande para alguém que precisava dela”, conclui Thaís, cuja história simboliza a essência dos “Heróis da Esperança”: pessoas que, voluntariamente, oferecem uma nova chance de vida.

Quem pode se cadastrar como doador?

  • Para se tornar um doador de medula óssea é necessário:
  • Ter entre 18 e 35 anos de idade (Portaria nº 685, de 16 de junho de 2021)
  • Estar em bom estado de saúde
  • Não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como infecção pelo HIV ou hepatite). Não apresentar histórico de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide).

Conheça outros depoimentos.

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