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Redome

25/09/2025

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REDOME participa do 12º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer em São Paulo

Registro leva experiência à mesa redonda sobre cuidado integral no Congresso TJCC

Dra. Danielli Oliveira dá entrevista durante o 12º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer

O Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), do Ministério da Saúde, marcou presença no 12º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), realizado entre os dias 16 e 18 de setembro, em São Paulo. O evento é considerado o maior encontro multidisciplinar sobre oncologia da América Latina e reuniu mais de 5 mil participantes, 200 palestrantes, 60 painéis e debates e 9 simpósios e workshops.

O Congresso, iniciativa do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer, tem como objetivo fomentar discussões entre especialistas da saúde, gestores públicos e privados, pesquisadores, pacientes e representantes do governo e da sociedade civil. Entre os temas em destaque, estiveram saúde, tecnologia, terapias inovadoras, políticas públicas, jornada do paciente, utilização de dados, diversidade e inclusão, legislação e prevenção.

Danielli Oliveira, coordenadora do REDOME, participou do painel “Muito além do acesso ao transplante: o cuidado integral ao paciente”, que abordou a importância de um olhar ampliado para os pacientes em tratamento oncológico. A mesa foi moderada por Nina Melo, coordenadora de Pesquisa da Abrale e do Observatório de Oncologia, e contou ainda com a participação de André Tôrres, fundador do projeto Caçadores de Medula e integrante do Comitê de Pacientes da Abrale; Maria Cláudia Rodrigues Moreira, coordenadora da residência em Transplante de Medula Óssea do Instituto Nacional do Câncer (INCA); Carmen Silvia Vieitas Vergueiro, fundadora da Associação da Medula Óssea (AMEO); e Seiji Mateus Gonçalves Silva, transplantado de medula e integrante do Comitê de Pacientes da Abrale.

Durante o evento, Danielli comentou sobre os desafios na captação de doadores de medula óssea. “Temos um registro grande, com quase seis milhões de doadores e mais de 30 anos de atuação. O maior desafio hoje é manter esses doadores ativos e fidelizados. Quando alguém se cadastra e é compatível, precisa ser localizado. Por isso, reforçamos sempre a importância de atualizar os dados no cadastro. Também buscamos manter um registro com doadores jovens e bem tipados, o que aumenta as chances de encontrar compatibilidade para os pacientes. Mas, de fato, a localização ao longo do tempo é nosso maior desafio, já que as pessoas mudam seus dados. Por isso, lembramos constantemente que a atualização pode ser feita no site ou no aplicativo do REDOME”, explica.

A médica também destacou a relevância de discutir o tema no congresso. “O transplante de medula é uma terapia celular que já existe há mais de 60 anos. O primeiro registro de doadores foi criado há 50 anos na Inglaterra, e desde então essa prática vem evoluindo ano a ano. Hoje, cada vez mais pacientes encontram alternativas de cura por meio das diferentes modalidades de transplante. No caso específico do doador não aparentado, do REDOME, só existe transplante porque existem pessoas dispostas a doar. É uma fronteira de inovação e, por isso, é tão importante discutir o tema em um congresso como o TJCC. Estamos, inclusive, celebrando os 30 anos do primeiro transplante realizado com uma doadora do REDOME, o que torna esse momento ainda mais especial”, enfatiza Danielli.

Sobre o Congresso Todos Juntos Contra o Câncer

Criado em 2014, o TJCC é uma iniciativa que congrega representantes de diferentes setores dedicados ao cuidado do paciente oncológico. Entre seus participantes estão gestores de saúde, entidades médicas, hospitais, associações de pacientes, profissionais de imprensa e pesquisadores. O movimento tem como missão promover avanços em prevenção, diagnóstico e políticas públicas.

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