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Redome

11/09/2025

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Bombeiro doa medula óssea e se torna um dos “Heróis da Esperança” do WMDD 2025

Tenente-coronel provou ser um herói com e sem farda

Doador Wellington Rodrigo de Lima Bento. Arquivo pessoal.

Em 2025, o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea (WMDD, na sigla em inglês) será celebrado em 20 de setembro, com o tema “Heróis da Esperança”. Outro motivo de comemoração é o marco de 30 anos do primeiro transplante de medula óssea entre pessoas que não são parentes. E o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), do Ministério da Saúde, segue compartilhando histórias reais para marcar a data.

Entre elas, está a de Wellington Rodrigo de Lima Bento, tenente-coronel e chefe da 4ª Seção de Patrimônio do Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul, que provou ser um herói dentro e fora da farda.

Há 20 anos, Wellington se cadastrou como doador voluntário de medula óssea. No final de 2024, recebeu a notícia de que era compatível com um paciente que precisava de transplante. “Recebi a ligação do REDOME e fiquei sem palavras, emocionado pela situação. Fiz os exames complementares e, quando deu tudo certo, marcaram o procedimento. Não imaginava que isso poderia acontecer comigo”, relembra.

Acostumado a salvar vidas diariamente no exercício da profissão, Wellington descreve a experiência como única. “Todo dia acordo pronto para ajudar alguém, geralmente com farda. Mas dessa vez foi diferente. A pessoa que recebeu minha medula vai ser para sempre meu irmão ou irmã de sangue”, diz.

O bombeiro conta que a principal insegurança que sentiu não foi relacionada ao procedimento, mas ao medo de não poder doar por alguma incompatibilidade ou problema de saúde. “Pensei positivo e torci pelo melhor”, afirma.

Passada a preocupação, a doação ocorreu de forma tranquila. “O procedimento é parecido com uma hemodiálise. A equipe médica passou muita segurança e, em cerca de 15 horas, já estava liberado. Foi impressionante ver como a medicina está avançada”, destaca.

Doador Wellington Rodrigo de Lima Bento. Arquivo pessoal.

 

Para ele, a maior transformação está na forma de enxergar a vida. “O que mudou em mim foi perceber que podemos salvar alguém de maneira simples e bonita. Doar é um gesto heroico, mas quem realmente transforma tudo é a pessoa que recebe a medula óssea”, destaca.

A história de Wellington ganhou repercussão após ser compartilhada pelo Corpo de Bombeiros em suas redes sociais e noticiada por emissoras como Record, TV Morena (afiliada Globo), SBT e Bandeirantes. “Recebo mensagens até hoje. As pessoas me parabenizam, se emocionam e demonstram orgulho pelo gesto. Isso me fortalece ainda mais”, comenta.

O tenente-coronel também aproveita para reforçar a importância da atualização dos dados cadastrais no REDOME. “É essencial que os voluntários mantenham suas informações atualizadas. Quanto mais pessoas entre 18 e 35 anos se cadastrarem e mantiverem os dados em dia, maior será a chance de salvarmos vidas”, explica.

Um chamado à solidariedade

Wellington deixa uma mensagem para quem ainda tem dúvidas sobre se cadastrar como doador de medula óssea:

“Faça o seu cadastro! Existem pessoas esperando por essa atitude e você pode ser a diferença na vida delas. É um ato de solidariedade que pode salvar uma vida inteira”, enfatiza.

Conheça outros depoimentos.

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