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Redome

14/09/2025

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WMDD 2025: REDOME relembra sua criação e os 30 anos do primeiro transplante com doador não aparentado no Brasil

Campanha “Heróis da Esperança” resgata a história de Suelly e Aline, primeira doadora e primeira receptora de medula óssea do País

Aline e Suelly se abraçam. Trecho do vídeo do REDOME

Seguindo o cronograma de ações do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea (World Marrow Donor Day – WMDD), que este ano traz o tema “Heróis da Esperança” (Hope Hero), o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) relembra, hoje, dia 14 de setembro, sua própria trajetória e os 30 anos do primeiro transplante de medula óssea realizado entre pessoas sem grau de parentesco no Brasil.

Relembre essa história no vídeo em homenagem aos 30 anos do REDOME, lançado em 2023.

O REDOME foi fundado em 1993 pelo médico José Roberto Feresin Moraes para reunir informações de voluntários dispostos a doar medula óssea a pacientes sem doadores compatíveis na família. Até então, o transplante só era possível caso houvesse um irmão ou outro parente compatível, o que limitava as chances de sobrevivência de milhares de pessoas.

Uma das primeiras cadastradas foi Suely Walton, que perdeu o irmão mais novo para uma leucemia. “Não fui compatível e não existia o REDOME, então assim que abriu, eu me cadastrei”, relembra.

Em 1995, Suely foi chamada: sua medula era compatível com a de uma paciente que precisava do transplante em São Paulo. Ela se tornou a primeira doadora cadastrada no registro a realizar a doação de medula óssea. Anos depois, ela voltaria a doar novamente para outro paciente, tornando-se também a primeira brasileira a realizar duas doações de medula óssea.

A primeira receptora: uma nova chance de vida

A primeira receptora foi Aline Cristina Favoretto, então com 11 anos. Graças ao transplante, Aline pôde superar a doença. Hoje, três décadas depois, ela é professora e mãe de um menino de 11 anos. “Se não fosse o transplante, hoje eu não estaria aqui. Só tenho que agradecer a todos que estiveram envolvidos, inclusive à minha doadora, que teve a empatia de se cadastrar e depois de doar para mim”, destaca.

“A Suely é como se fosse minha segunda mãe. Foi ela que me deu uma segunda vida, uma segunda oportunidade de viver”, afirma Aline.

Três décadas depois, vidas que inspiram

Atualmente, o REDOME reúne quase seis milhões de doadores cadastrados, ocupando o posto de terceiro maior registro de doadores de medula óssea do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha. É também o maior com financiamento exclusivamente público, ampliando as chances de tratamento para pacientes brasileiros que não encontram doadores compatíveis na família.

Para marcar os 30 anos do primeiro transplante com doador não aparentado e homenagear Suelly e Aline, o REDOME convidou a ilustradora Bruna Bandeira, criadora da Imagine e Desenhe, e o roteirista Hipólito Paixão para criarem uma História em Quadrinhos (HQ) especial. A história, que começa com “Era uma vez”, conta o legado da primeira doadora e da primeira receptora e celebra estas duas super-heroínas. O lançamento acontecerá na semana do Dia Mundial de Doador de Medula Óssea.

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